Longe vai o tempo em que as vacas serviam apenas para bifes e leite, longe vai o tempo em que vacas eram as mulheres que enganavam os maridos ou que eram muito fáceis de atrair (os burros também perseguem eternamente a cenoura).
Uma canção pode inspirar mil e uma coisas, um texto bonito, uma outra canção, mesmo até um guião de um filme, mas como se sabe, longe vai o tempo em que as vacas eram bifes e leite ou meretrizes a quem se pagava para dar o corpo, não opiniões.
O que se observa de tudo isto é que possivelmente, as vacas já não são o que eram, nem as músicas são como as de antigamente, melodiosas e a entrar-nos pelos ouvidos, como moscas que não sabem que vão encontrar um principado de cera por lá instalado.
A toada é um pouco esta, mas lá está, não gosto de iludir ninguém, só a mim mesmo quando prometo a mim mesmo que um destes dias é que mudo a minha vida, normalmente depois de beber café e me inspirar nas mensagens que a Nicola me envia a 55 ou 60 cêntimos p/ café (70 cêntimos para cima se estes forem tomados no Chiado). E falo apenas por mim, porque a minha toada é apenas minha e quem a ela se desejar associar, num passeio desagradável pelos confins da rezinga, do refilar puro e duro, do que aborrece e do que poderá vir a aborrecer.. porque o aquecimento global é uma merda não apenas porque dá cabo do planeta em si, mas também porque o subir do nível do mar implica águas mais profundas... E quem é que gosta de ir nadar para longe de ter pé? Honestamente? Quanto mais se ainda houver mais água para um gajo se afogar, a ver o velho das bolas de berlim a passar e a vendê-las com creme, meio com medo da ASAE...e nós ali, a amaldiçoar o tempo em que não havia estas preocupações, que o futuro do planeta que estava condenado não era realmente o Presente, no tempo em que as vacas davam leite e carne, a amaldiçoar cada segundo que passou e não ter sido aproveitado em consciência.
Antigamente é que era...!
Sem comentários:
Enviar um comentário